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02 agosto 2020

'Black Is King' é um incômodo para brancos


Amo todo e qualquer lançamento que fique perceptível o esforço de Beyoncé mostrar que não veio para agradar uma indústria, branca e totalmente segregacionista, como os seus consumidores: brancos, racistas e que fazem questão de deixar evidente o quanto querem as coisas ao seu agrado. Assistir 'Black Is King' é receber uma explosão de detalhes, conceitos e riquezas que toda estrutura faz questão de mascarar através de miséria e pobreza, quando o continente Africano é muito mais do que isso. Inconformados com o afronte de Beyoncé, ao trazer conceitos panafricanistas e alertar todo povo negro que pôde impactar sobre voltar às suas raízes, conhecer ancestralidade e aprofundar na sua própria história além do que o ocidente faz-nos enxergar sobre quem somos, sobre a nossa história e tudo que nos cerca.

Para entender Black Is King é necessário buscar pela negritude sem nenhum impacto ou conceito que esteja ao alcance dos brancos e entender a nossa grandeza enquanto povo. É pôr uma coroa na sua cabeça e perceber o quanto temos uma riqueza história para conhecer, não aceitar os caminhos construídos e delimitados pela branquitude e unir-se aos seus semelhantes - isso é: zerar das nossas vidas conceitos brancos que vem da esquerda e direita brasileira, diluir os conceitos de comunismo, marxismo e capitalismo, entender toda estrutura que trabalha para manter um genocídio e perceber que estamos muito além de tudo isso. Muitos negros brasileiros usam a esquerda como parâmetro de luta racial, quando na verdade ela é somente uma rua sem saída onde parecemos estar progredindo olhando para cima, dando pulinhos sem sair do lugar e fazendo poesias de palavras que não fazem o mínimo sentido se não estiver sob efeito de entorpecentes que os fazem transceder.

Beyoncé consegue passar toda glória e beleza do povo negro através da arte, nosso corpo é arte, nossa cultura ultrapassa todos os parâmetros e conhecimentos sobre arte natural que o eurocentrismo conseguiu captar e passar através de seus estudos defasados, conhecimentos limitados e práticas abaixo de zero, produzindo obras e conceitos abstratos do natural. Quando sempre estivemos em sintonia com a natureza, com a beleza e a arte.

Nós já eramos belos antes deles saberem o que é beleza. - Beyoncé


Com frases impactantes, narrativas bem conceituadas e uma bela junção da nossa história, contando à partir das suas descobertas e revivendo os conceitos africanos de que a natureza é bela assim como tudo que vem do natural (isso não inclui brancos, fodac).

Receber no feed uma publicação vinda de um jornal elitista e dominado por brancos, rejeitando a obra, é uma bela confirmação de que brancos não estão preparados e nem deseja a emancipação do povo negro que caminha de encontro aos seus ancestrais. Mesmo que a autora tenha escrito livro sobre a escravidão brasileira e entenda sobre racismo estrutural, só mostra o quanto brancos de direita e de esquerda estão mais interessados em manter a visão de desgraça sobre o povo africano, em diáspora ou não. Pesando mais ainda sobre a mãe-terra Afrika. Nos querem subjugados ao eurocentrismo e a branquitude, de todas as formas.

Beyoncé não glamourizou a negritude, apenas mostrou o quanto somos belos e com uma rica cultura. Mas eles não estão prontos para entender isso, não querem e nem desejam que saibamos o óbvio: não precisamos integrar brancos à nossa luta. Ao contrário dos antepassados de quem escreveu tal matéria, um povo sem cultura e beleza, que carrega desgraças por onde passa.

Espero que sigamos com o recado dado. Existe muito mais pretos além de Beyoncé falando sobre negritude, resgatando a identidade afrikana e os valores dos nossos ancestrais. Preto é rei, somos sinônimos de glória e estaremos sempre em ligação com os nossos antepassados - e nunca os esqueça, agradeça sempre pela jornada que trilha. Lembre-se de estar ao lado dos seus semelhantes. E cada vez mais importante e necessário que estejamos unidos para acabar com todos os conceitos ocidentais que nos foi imposto em diáspora.

O álbum só conta o que já sabemos: um dia retornaremos às nossas raízes.

28 janeiro 2020

Eu seria um líder do futuro?

A blogosfera - mundo dos blogs - evoluiu bastante desde que comecei, lá em 2011. O profissionalismo atingiu a comunidade e desenvolveu novos empreendedores, daqueles que criam conteúdo útil, ensina algo para os seus seguidores, sabe como manter uma relação entre o seu público e a marca. Produz suas estratégias de marketing e alimenta bem as suas redes. Os blogs pessoais serviram de início para tudo que estamos vendo hoje, desde o bom tratamento do que é compartilhado, até a adoção do blog para as empresas e sites corporativos - todos querem manter uma relação com o público, reeducar para facilitar a usabilidade da plataforma/serviço, até mesmo utilizar das técnicas de marketing de conteúdo.

Eu digo, sem medo algum, de que eles são líderes do futuro!

Uma das pessoas que mais admiro o desenvolvimento na internet é a Tamara, do Tamaravilhosamente, e também da página de lettering. Além de ter crescido e expandido a marca, ela também possui um bom relacionamento com os seus seguidores e uma boa interatividade no blog, nas redes sociais e consegue se superar cada vez mais nas suas artes. Também do Gustavo Mendes, que teve um blog com conteúdos fantásticos, originou um brechó com loja digital e hoje produz ótimos vídeos para o IGTV do seu perfil. Outro que também acompanhei o desenvolvimento foi o Gabriel Lucas que, reformulou todo o seu blog, transformando-o no Nation Pop e agora a agência Nation Content, inclusive faz parte do time da consultoria da Beco de Ideias.

Eles são algumas das personalidades que conheci na blogosfera, desenvolvemos e trocamos conhecimentos juntos, e evoluímos bastante pelo lado profissional e pessoal desde àquela época. Todos possuem uma característica de um(a) líder do futuro: desenvolvem conhecimento para à evolução da sua comunidade - independente do nicho, sabem se reinventar e trabalhar de acordo com as suas possibilidades e encontram na evolução do mercado a possibilidade de empreender. Eu vibrei vendo a Tamara fazendo seus lettering e saindo no A Gazeta, assim como estive acompanhando o Gabriel nas suas mudanças e mandando o Brechó GuPaul, do Gustavo, para todo mundo que conheço. Eles foram as primeiras referências de liderança pelo futuro que tive. O que me fez desenvolver a minha expertise empreendedora!

Mas, eu seria um líder do futuro por isso?

Talvez! Se eu não tivesse recolhido todas essas experiências e inspirações para poder aperfeiçoar toda a minha performance nas redes sociais, transformar isso em um empreendimento e poder inspirar outros cinco empresário à cuidarem de forma correta do seu negócio e faturar com isso. Cuidar da saúde do seu negócio não é algo fácil de conseguir, mas quando alcançar é obrigatório manter. Agora, se formos pensar sobre as características de um líder do futuro teremos:

1. Conhece o seu público

Saber quem te acompanha e aproveita do seu conteúdo é uma 'qualidade' obrigatória. Afina, sem esse conhecimento é impossível manter um negócio funcionando bem. Ou sair do papel! Entre esse saber, a construção de uma persona (ou persona evolutiva!) faz parte da construção de negócios efetivos e produtos que realmente farão diferença.

2. Antecipa tendências

O futuro é mais fácil ser inventado do que previsto. Porém, o que digo sobre antecipar tendências é um fruto dos insights e ideias que colhe sobre o seu público, e de acordo com o conteúdo que você anda produzindo nas suas redes sociais, para quem te acompanha. Para ilustrar melhor: observe as postagens do blog do Nubank e a página da Beco de Ideias. Dos mais antigos ao mais recente. Vai perceber que os conteúdos se interligam, fazem sentido e são evolutivos: como se os conteúdos marcassem um ante, durante e depois do consumidor evoluir de acordo com o conhecimento recebido desde a primeira postagem.

3. Agrega valor e procura novos caminhos

Quando você está à frente de uma comunidade, agregar valor, iluminar o caminho e dissecar temas que estão em volta do propósito do público que está te seguindo. Um exemplo é o BrandingLab que está super em alta, indo em busca da desmistificação do branding (gestão de marca), o Nunca Fiz um Canvas que trabalha a estratégia de criatividade e venda e a Preta Grana, ensinando a comunidade negra à trabalhar as suas finanças. Agregar valor é ensinar de forma correta e pés no chão a sua comunidade à atingir seus objetivos, procurar novos caminhos é eles terem plena sabedoria de que o crescimento é individual.

Mas não adianta apenas ter o conhecimento!

Digamos que você saiba tudo isso (eu confio em ti, em!). Não adianta você ter todo o conhecimento necessário para turbinar a sua ideia, ter um plano de negócios que está quase perfeito e não saber como (ou não) agir. Toda ação gera uma reação, se colocar a mão na massa e começar a se aprofundar, as chances de dar certo irão crescer mesmo que demore alguns meses. Se esperar o momento ideal para começar, pode ter certeza que o fracasso te abraça amanhã.

E não estou falando da boca para fora. A maioria dos meus mentorados nem sabiam como lidar com os seus projetos guardados na gaveta, era sempre: Por que não impulsionou a postagem do seu produto? "Não sabia como fazer", ou "achei que não precisava". O que te falta para começar a vender? "O momento certo". O que te faz parar? "O medo e insegurança".

Eu tenho uma notícia para vocês: Para crescer, você precisa investir nem que seja tempo. Para vender, você precisa perder em algum momento, nem que seja R$ 1. Para perder o medo, você tem que dar o primeiro passo no que te dá medo. Ou seja, não vai adiantar ir em busca do crescimento sem estar sempre cuidando da sua comunidade e compartilhando novidades com ela, nem buscar lucro sem ao menos impulsionar ou mostrar que o seu produto existe, e muito menos temer às novidades sem desbravar a sua vontade.

Que tal ser um(a) líder do futuro?

Te juro que não sou um coach quântico da internet. Estou aqui há 10 anos e dedico toda criação ao aprendizado mútuo e o desenvolvimento de todos. Fora que, ainda terei um time de peso para a criação de conteúdo, aulas e desenvolvimento de estratégia, são mais quatro empreendedores te ajudando a alcançar o seu sucesso. Você vai ouvir o Gabriel Lucas, Camila Nunes, Luiz Henrique e a Gabrielly Barros falando diretamente contigo, além de mim.

E não precisa ser empresário(a) para isso. Serve também para quem possui um blog na internet e quer lucrar com isso (marketing de influência/conteúdo), ou ainda tem um projeto na gaveta e não sabe como tirar do papel, serve também para pequenos empreendedores que não aprenderam como vender de forma certa. O nosso foco é o seu crescimento, por isso, estamos abrangendo todos os nichos e ensinando à empreender de forma certa com os pés no chão.

Saiba mais sobre a liderança do futuro no Instagram. Ou, faça a sua inscrição diretamente aqui: linktr.ee/becodeideias.

30 dezembro 2019

"Uma nova chance" e o sonho de ir mais longe

Uma nova chance, jennifer lopez
Apesar de ser muito pouco ligado a filmes e séries, Uma Nova Chance, estrelado por Jennifer Lopez, conseguiu prender a minha atenção e render bons insights sobre buscar o quer realmente quer e deseja para a sua vida, mesmo que surjam muitos imprevistos e maus acontecimentos durante a sua trajetória. Acho que todos têm algo que os inspiram a esse nível, mesmo sendo um filme fraco e mau avaliado pela crítica de cinema, o propósito junto ao ideal no roteiro faz com que se ponha no lugar de Maya - até então, caixa num supermercado que almeja crescer na vida e sair daquele lugar. Apesar de conseguir através de mentiras, mas um embasamento rico nos suplementos e a venda direta com o público. Mais uma vez ressaltando que dentro do mercado, nada adianta ter ótimos produtos e vender bastante se não for conquistando a confiança e, em troca disso, render conhecimento sobre o seu público-alvo.

Acredito que o público mirado pela Amazon Prime Video tenha sido pequenos empreendedores e quem busca por inspirações do tipo, para poder atrair um público juvenil para sua plataforma. Também notei algumas semelhanças em relação à GirlBoss, série inspirada em Sophia Amouruso, fundadora e CEO da Nasty Gal. Ao contrário de Sophia, Maya não tenta levantar pautas feministas e tão pouco bate de frente com o patriarcado, mesmo a grande quantidade daquela plateia e corporação sendo formada por homens brancos, o discurso da trama foi pautada na escuta de talentos que ficam limitados aos cargos tidos como subjugados e inferiores, e o abismo colocado pelas grandes empresas entre o produto e os consumidores. Sempre visando o lucro.

Já Sophia, enfrenta as dificuldades de mulheres conseguirem o êxito de ser respeitada no mercado corporativo. Mesmo sendo uma mulher branca, tem os seus crimes relativizados e sempre de sai bem de todos eles. Maya, também mulher branca, enfrenta tais questões e ambas tomam das mesmas ações: provar que é capaz de realizar os seus sonhos e concluir suas metas de vida. Porém, ambas são distintas e possuem suas particularidades, principalmente o amadurecimento. Enquanto uma ainda não descobriu que precisa lidar com a vida adulta e que o mundo não é da cor do arco-íris, Maya tem plena certeza dos seus atos e lida com as suas consequências sem muita dificuldade em assumir os seus erros e poder contorna-los.

Muitos grandes veículos, como The Guardian, deram péssimas notas ao desenvolvimento do roteiro e todo conjunto no geral. Comentaristas, também reforçaram em cima da crítica o mesmo. Porém, uma grande parcela dos críticos, jornalistas e espectadores que assistiram o filme e recusaram acreditar naquilo, como um 'abuso à sua inteligência', criaram expectativas justamente por conta da bagagem de Jennifer Lopez, tirando o direito de realizar uma obra que houvesse clichês, que em volta do seu trabalho houvesse atos desconexos que, alguns minutos depois, retornariam à sua linha e concluísse o que realmente estava propondo. No final, o filme se torna algo agradável de ser assistido e aproveitado numa tarde, como um respiro depois de uma rotina turbulenta.

COMENTÁRIO

O Prime Video pode ter visto como uma boa estratégia para seu crescimento, e consequentemente, gerar mídia. O que deu muito certo logo depois. A Amazon tem várias estratégias de risco que resultam no oferecimento de novos serviços e produtos, sabiamente, dão certo e resultam no seu sucesso grandioso. Afinal, desejando concorrer com a Netflix oferecendo um único plano, com grandes benefícios como música sem anúncios, séries e filmes, frete grátis na compra de produtos e ainda poder aproveitar livros no Kindle Unlimited por apenas R$9,90 é de fato uma estratégia de risco.

28 dezembro 2019

A experiência de viver muito em tão pouco

Acredito que todos tenham tido a impressão de que 2019 passou muito rápido, praticamente na velocidade da luz. Tão rápido que nem conseguimos perceber o quanto aprendemos, crescemos e evoluímos, ao mesmo tempo que seguimos por novos caminhos e direções. Apesar de ter ficado bem afastado do Blog do Deivy, depois de um ano me dedicando pra caramba para ele alcançar diferentes e gigantes patamares - os quais sonhei no passado, todo esse esforço foi direcionado para um novo projeto, um outro objetivo e propósito. A Beco de Ideias cresceu muito, consegui realizar muitas metas que surgiram no decorrer da caminhada. E, coincidentemente, me fez perceber que poderia fazer muito mais novamente pelo blog, voltar a produzir conteúdos e poder ressignificar novamente o que foi sendo construído durante anos.

E lá no começo, quando estava ainda pensando sobre como iria manter a gestão e produção do blog, com a gestão da Beco e todos os clientes que iriamos conquistar, alguns conteúdos foram ao ar mostrando o que viria pela frente. Todos os conteúdos soaram como uma despedida ainda temporária para que não se assustassem ou entristecessem com o meu desaparecimento ao longo do ano. Desde a postagem sobre cuidar de si mesmo, até as resenhas de livros que li durante o meu processo de autoconhecimento e alguns outros mais leves para poder acalmar o espírito por conta da grande correria. Jogar tudo para o alto é assustador, ao mesmo tempo que desafiador e curioso para alguém que deseja descobrir o nome. Até mesmo voltei a dar dicas sobre empreendedorismo e outros assuntos que descobri ao decorrer do tempo, inclusive, foi o início dessa categoria aqui no blog.

Mesmo afastado, consegui criar, desenvolver e dar atenção às pequenas coisas que o blog carecia. Tudo isso me motivou a iniciar novamente com ele em 2020, criar novas categorias e até mesmo potencializar a minha marca pessoal além da Beco de Ideias. Bom, fica aqui mais uma promessa para mais um ano: escrever e continuar mudando a vida das pessoas que consigo impactar. Agora, aproveitem o que já foi publicado aqui, em breve terá muito mais!