Eu nunca me imaginei lendo livros de poesias, mas desde a leitura do Juvenal Arruda venho me abrindo cada vez mais a novos estilos de escritas, e procurar entender como funciona novos mundos, entre a inspiração, a caneta e o papel de cada escritor que decide expor todo seu sentimentalismo e as suas experiências vividas para o mundo. Nem que seja para si mesmo. É dessa maneira que vejo a escrita, como um escape da realidade para tudo que almejamos internamente conquistar, ou alcançar. Foi dessa maneira que aproveitei e curti a ligeira escrita de Rupi Kaur, em ambos livros, conseguiu manter a sua imagem criada em cada poema, é nítido a sua presença em todas as palavras ditas.
Em alguns momentos pude renovar alguns momentos passados que marcaram profundamente a minha vida. Eram profundas e amargas, outras doces e ligeiras. O que importa é a passagem entre o passado, presente e futuro que conseguimos nos assemelhar às experiências amorosas (fracassadas) de Rupi em todo livro. Iniciando nas dores mais profundas, que vai para decepções e momentos intimistas como a solidão (e o toque intimo), até à sua recuperação de tudo que passou. É impossível lê as suas poesias sem colocar um acontecimento próprio. Cada página serve como um mural de lembranças tão fixas na memória, que o leitor se torna protagonista, como se contasse a própria história dando ênfase nas pedras pontiagudas que crava sua memória, e o seu coração.
você está em todo canto
menos ao meu lado
e isso dói
Viu? É impossível, em alguns momentos, não se colocar no protagonismo e aceitar que as palavras não faça parte de ti, ou que elas não invadam tudo aquilo que viveu no passado e acreditou não ter uma reflexão final. A linguagem percorre facilmente durante todos os capítulos, assim, a leitura rápida faz com que tenha tempo suficiente de refletir sobre o presente. Fazendo essa passagem de tempo, Rupi faz mais do que escrever suas maravilhosas inspirações e momentos criativos sobre os episódios de amores fracassados que viveu. Retrata, também, o quanto nos privamos de amar e aproveitar as coisas boas enquanto sofremos por algo que já passou. Usando do futuro, ela mostra a sua recuperação, além de se despir das maldades coletadas durante o período que se abriu a outros corpos. Colocando-se completamente no mesmo patamar que o leitor, Rupi Kaur entende o seu público, ela sabe o que deve dizer a ele, e faz isso muito bem em ambos livros.
Nome: O que o sol faz com as flores
Autora: Rupi Kaur
Nota: 9,0
Editora: Planeta
Sinopse: [...] uma coletânea de poemas arrebatadores sobre crescimento e cura. ancestralidade e honrar as raízes. expatriação e o amadurecimento até encontrar um lar dentro de você. Organizado em cinco partes e ilustrado por Rupi Kaur, o livro percorre uma extraordinária jornada dividida em murchar, cair, enraizar, crescer, florescer. uma celebração do amor em todas as suas formas.
Eita que bateu até vontade de comprar !!!! Assim que li o trecho que você compartilhou, mergulhei nele.
ResponderExcluirÓtimo fim de semana para você!
www.vivendolaforanoseua.blogspot.com
Gisley, compre. Tenho certeza que irá se apaixonar completamente!
ExcluirBeijos do Deivy!