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27 julho 2018

O avanço da influencia digital e a imaturidade em lidar com ela

Photo by Olu Eletu on Unsplash
Depois do que aconteceu toda a polêmica com o Cocielo, as empresas passaram a analisar melhor as suas ações com influenciadores digital e muitas mídias voltadas para o mundo do marketing começaram a debater sobre o problema que está nas empresas e nas agências de publicidades que visam somente o número que alcançamos e o quanto fixamos nas redes sociais das pessoas, ao invés de notar como impactamos na vida das mesmas e o que este efeito causa ao entrar em conversação com o público. As vezes chega a ser desmotivador, mas é uma realidade que a blogosfera formada por micro-influenciadores vem avisando e alertando há muito tempo atrás, inclusive, já debati dentro de alguns desses grupos sobre o assunto.

Não é de hoje que as pessoas vem notando a nossa existência e o quanto influenciamos e geramos engajamento dentro das nossas redes, mesmo possuindo um pequeno número de seguidores comparado ao de influenciadoras que dominam o mundo virtual. Os investimentos são mínimos, recebemos muitos nãos, e aqueles que topam investir em nossos meios de comunicação, acabam gerando um retorno positivo rápido e permanente, além de um crescimento maior por um período de tempo mais extenso. E mesmo com profissionais na área de marketing recomendando a contratação de influenciadores de pequeno porte para gerar tais efeitos, os maiores acabam se destacando e lucrando mais dentro do ramo digital.

Mas quando falamos de maturidade em agir dentro dente mundo virtual imenso, as coisas acabam mudando de direção e tendo um rigor maior para ser reavaliado e da mesma maneira, acabamos levando a pior, em partes. O resultado de muita dedicação e esforço para nos igualarmos aos influencers que se destacam por números faz um impacto enorme em nossas vidas, focamos demais para produzir conteúdo e a recompensa por isso, como esperávamos, não é das melhores. Fazemos tudo por puro e amor, a única coisa que recebemos em troca para dar um animo, é o carinho do público que gosta e usufrui do nosso conteúdo.

Em 2017 o E.life anunciou os micro-influenciadores digitais como tendência pro ano, e se as empresas levassem os fatos em consideração, iriam conseguir render muito em popularidade sobre as pessoas, sem precisar investir centenas de milhares. Claro, há exceções e todos podem trabalhar e conjunto, mas não é legal valorizar uma categoria e desmerecer a outra que trabalha tão bem quanto. É o que aconteceu com toda a polêmica do uso excessivo, por pessoas aleatórias e interesseiras, com o termo Digital Influencer, lembra? 
Continuamos crescendo e nos fazendo aparecer, muitos de nós tiveram êxito, estamos nos destacando cada vez mais dentro dos nichos que falamos e abordamos de forma transparente com o público, e é isso que as marcas poderiam ter levado em conta quando planejam uma campanha dentro dos meios virtuais. Mas há aquele ditado 'Fale bem ou fale mal, mas fale de mim', foi o que aconteceu no caso da Jovem Pan, tentando levar algumas personalidades pro mesmo buraco - o que não deu muito certo. Parece que muitos empresários estão optando pelo ditado, ao invés da boa ética e dos novos caminhos que a sociedade está sendo encaminhada. 

"Na última etapa, a da conversão, é mais comum usar microinfluenciadores", explica Edney Souza, para o Propmark.

O Propmark abordou o mesmo tema, estamos falando sobre a maturidade em lidar com as redes sociais, ter ciência de que estamos lidando com novas questões, as minorias estão levantando vozes para serem ouvidos e influenciadores que correspondem a sua realidade. Essa mesma expectativa é depositada nos micro-influenciadores, é por essa questão que os especialistas em marketing recomenda a nossa contratação para campanhas mais sólidas e bem mais próximas ao público. Estamos mais próximos a realidade dos nossos seguidores, o padrão de vida é mais igualado e a maneira que abordamos os assuntos é bem limpa e detalhada, e agora, estamos no patamar que a E.life tinha comentado na sua matérias, estamos dominando o mercado da comunicação mas por conta de uma polêmica que envolveu um grande influenciador que era a imagem de grandes marcas e empresas. E tudo isso foi por água abaixo.

Há muitos artigos que citam a nossa influencia, não com tais posições dentro da internet, mas como um todo. Um dos artigos que mais me chamou atenção foi do Fábio Tambosi para a Meio&Mensagem, onde faz comparações com uma das personalidades mais influentes - acredito eu -, Kim Kardashian. É incrível como a família Kardasian consegue vender milhões de produtos que são associados a sua imagem em um estalar de dedos, isso mostra como as redes sociais são e estão poderosas dentro das tendências de tudo aquilo que envolve o mercado, seja ele virtual ou não. E cada vez mais avançamos, mostrando como o marketing está em nossas mãos


6 comentários:

  1. Olá Deivy!
    Que post mais incrível e esclarecedor!
    Eu ainda tenho muito o que aprender sobre marketing e influência digital!
    Seus posts sempre me ajudam a conhecer coisas novas!
    Excelente postagens e as referências citadas são ótimas!

    Tenha uma semana ainda mais abençoada!
    xoxo, Pam!

    https://palomari.blogspot.com/

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    1. Oi Paloma
      Fico imensamente grato e feliz em saber disto.

      Beijos do Deivy!

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  2. Concordo plenamente!

    http://submersa-em-palavras.blogspot.com.br

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  3. Eu nao sei nada sobre esse assunto :c mas queria saber, não sei por onde começar. Queria aplicar na minha página de desenhos

    Com amor, ♥ Bruna Morgan

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    1. Oi Bruna
      É muito fácil, hoje é possível ter acesso a esse conhecimento por muitos meios, incluindo blogs especializados no assunto.

      Beijos do Deivy!

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