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Photo by Thomas Peham on Unsplash |
Escrevo há 8 anos, já desenvolvi alguns capítulos de livros que foram excluídos por livre e espontânea vontade, postei mais de 210 publicações aqui no blog e já fiz diversas campanhas publicitárias que dependiam da minha escrita para serem desenvolvidas totalmente, ou chegar à uma conclusão, propósito. E tudo que gosto de fazer, geralmente, envolve a escrita e tão pouco a fala, mesmo tendo uma ótima comunicação, expressão e formalidade na fala: não consigo desenvolver um assunto sério sem que seja interrompido por uma crise de ansiedade tremenda.
Tudo começa num suor frio nas mãos, depois as pernas começam a tremer e não tenho mais domínios da força física delas, automaticamente, estou preso naquele lugar. A respiração ofegante acompanha o coração acelerado, batendo tão forte e rápido quanto uma percussão do Olodum pelos bairros de Salvador. Assustador, né? Tentei deixar o mais leve possível essa explicação, mas a minha crise de ansiedade é tão intensa e profunda dentro de mim que, me sinto pior do que deveria, isolado, desconfortável comigo mesmo e algumas das vezes desamparado mesmo tendo em um único espaço dez pessoas ou até mais. E isso nos mata aos poucos!
É por isso que escrevo e desenvolvi uma ótima capacidade em resumir os meus sentimentos mais profundos em frases curtas, as vezes se tornam um projeto (como o Garoto Mágico, o #Effect, #DeivyTodoDia). A minha necessidade de falar e ser compreendido aumenta diariamente, a escrita me acolhe num nível que é indispensável nos meus momentos de desespero e tensão. E é exatamente o que as pessoas que têm dificuldade em falar possuem: medo em não serem compreendidas, rejeitadas ou mal interpretada - o que geralmente acontece. Um medo criado por nós mesmos, fantasiado, faz com que o nosso corpo reaja de maneira negativa perante esses momentos de tensão.
Acho que a melhor coisa que estou fazendo é: selecionar quem deverei falar sobre os meus sentimentos mais profundos, meus amores rejeitados e minhas dores não cicatrizadas. Ser mais seletivo na hora de se abrir para alguém me fez guardar das mágoas mais profundas aos prazeres mais intensos que senti. Talvez este seja o segredo da felicidade, selecionar o que há de bom em si mesmo e a sua volta.
Olá Deivy!
ResponderExcluirAmei tua postagem, muito top!
Me identifiquei contigo!
Também tenho problemas para me expressar pessoalmente!
Minhas crises de ansiedade, meus medos e o desespero de falar em público!
Eu entro em pânico, esqueço o que ia falar, e outras coisas ruins!
O que você faz para melhorar isso e conseguir falar em público ?
Tenha uma semana ainda mais abençoada!
xoxo, Pam!
https://palomari.blogspot.com/
Olá, Paloma! Infelizmente a ansiedade está presente na vida de muitas pessoas e isso atrapalha e muito no nosso cotidiano e na produtividade. Em breve irei fazer uma publicação sobre isso.
ExcluirBeijos do Deivy!