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Photo by Florian Pérennès on Unsplash |
Abracei-a também, recebi o seu frio com o corpo quente, abracei os meus sentimentos mais confortantes para este momento. Deixei-me flutuar na sua frieza, no céu só havia o cinza das nuvens, a neblina não tinha descido, logo não atrapalhava tanto de ver o horizonte que estava sendo molhado cada vez mais pela chuva, e o frio se aproximava da rua, assim como as gotas d'água. E a cada gota, uma letra era digitada pelos meus dedos, que com muita sede de escrever enquanto queimava por dentro, continuava rápido e decidido no teclado.
Acho que algo quente cairia bem, um banho melhor ainda. Enquanto esperava a água esquentar, minha pele arrepiava com o carinho da brisa, o resultado da publicação ficava cada vez melhor, a caixa de e-mails estava parada e as redes sociais cada vez mais movimentadas, acho que queriam falar algo de grande importância comigo. Mas precisava de um momento de paz, um segundo comigo mesmo, me sentir eu. A água escorria pelo corpo, livrando-me do frio, acalmando minhas tensões, recuperando os meus ânimos. Me deixando completamente aliviado e determinado. Esperando minha alma finalizar a sua performance de alegria e felicidade, um sentimento de liberdade que pairava por todo o meu corpo.
E a alma simplesmente dançou no calor da água.
Belo texto!
ResponderExcluirJovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Obrigado.
ExcluirBeijos do Deivy!