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Imagem: Kaboompics |
Por muito e muito tempo agradar a todos foi uma prioridade para mim, como um libriano nato, agradar e confortar seria o meu lema diariamente e para sempre. Chegar em um lugar e ser querido por todos e causar inveja em quem não gostava de mim por esse motivo, ter uma popularidade inabalável por sumir alguns dias e receber milhares de mensagens e ligações de pessoas que consequentemente, se preocupariam realmente comigo por estar sendo alguém que não faz do sumiço, a sua desintoxicação de pessoas toxicas que abafam-me sem nem perceber por me querer tão perto que seria incapaz de desgrudar logo após um dia inteiro dentro de um colégio qualquer, como nos filmes americanos, com toda certeza seria a patricinha popular que tem um pai rico e faz o que quer.
Consegui ser exatamente essa pessoa, só que sem o pai rico, uma enorme mansão que havia tudo que eu queria e não queria, e claro, poderia ser mudado num estalar de dedos. Sem um time de empregados para me atender quando gritasse, um closet sem fim com roupas compradas ao redor do mundo das viagens de férias que fiz com a família e um carro do ano importando de um lugar que nem sabia que existia no planeta. Eu consegui ter a antipatia de uma pessoa popular, acreditando que aquele jeito totalmente insuportável iria agradar muitas pessoas - talvez o colégio inteiro. Consegui ter toda falta de amor ao próximo que fosse capaz de alcançar, e a falta de raciocínio logico para me colocar no lugar de quem ouvisse tudo que eu tinha pra falar, numa chula tentativa de humilhar alguém apenas para me sentir superior.
Mau sabia de que, tudo isso não era somente a necessidade de atenção de pessoas que me cercam, a ganancia por ter pessoas sempre abaixo de mim e não me sentir ameaçado por ver alguém crescendo e acabar ficando para trás. Era somente um grito de socorro de uma criança que queria ser mais amada, abraçada, confortada. E receber todos os dias a mensagem verdadeira, vinda do fundo do coração de alguém de que vai ficar tudo bem, está tudo bem e não há nenhum problema nisso! eu estava deslocado, num mundo no qual não me pertence, estava em um ciclo que não me deixava confortável e me influenciava indiretamente a agir de uma maneira completamente diferente a que eu queria, para poder ter tudo que aquela criança pedia. Mas na verdade, eu só estava cheio de pessoas vazias.
Eu parei de tentar fazer tudo pra todo mundo e passei a fazer para mim, parei de agradar a todos e me subjugar a todos. Me colocar acima de tudo não me faz egoísta, só me faz uma pessoa precavida com a minha saúde mental, com as minhas recaídas num isolamento individual causado por uma auto sabotagem interna que sempre conseguiu me colocar no nível mais baixo possível sem nem perceber. Eu não estou faltando com educação, não estou sendo desaforado, tão pouco estou deixando de pensar nos outros, mas custa muito de ti, quando penso mais em mim?
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Uau! Que texto reflexivo interessante, Deivy. E que bom que você comentou no blog, assim sempre te visitarei e comentarei.
ResponderExcluirObrigado pelo carinho anônimo e silencioso.
Boa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Oi, fico feliz que tenha gostado, espero que te ver mais vezes por aqui, temos postagem quase todos os dias.
ExcluirBeijos do Deivy!
Oi Arthur
ResponderExcluirMuito obrigado.
Beijos do Deivy!
Que lindo seu texto. Eu já fui o tipo de pessoa que mudaria tudo em mim se isso fosse agradar alguém. Hoje eu me valorizo de mais pra isso. Finalmente eu percebi o quão especial sou por ser como sou.
ResponderExcluirVidas em Preto e Branco
Oi Lary
ExcluirÉ necessário cair na real por mais que nos doa, nos isole e precise recuperar nossos sentimentos próprios.
Beijos do Deivy!
Olá Deivy!
ResponderExcluirQue texto/reflexão maravilhosa!
Acredita que me identifiquei de novo ?
Algumas que coisas que disse eu também faço!
Até agora não tinha pensado em como isso me faz mal!
Amei o texto bem inspirador!
Tenha uma semana ainda mais abençoada!
xoxo, Pam!
https://palomari.blogspot.com/
Oi Paloma
ExcluirAcho que a maioria das pessoas fazem essas coisas, é comum.
Beijos do Deivy!